
Este convento, nas mãos das freiras da Ordem das Carmelitas Descalças, foi fundado em 1681 por Feliciana e Eugénia da Silva, duas eborenses. Encerrou em outubro de 1886 devido à morte da sua última professora, a Prioresa Maria Teresa de São José. De acordo com a Lei da Extinção das Ordens Religiosas, a admissão de noviças não era possível desde 1834, daí a sua extinção.

O edifício do Convento de São José da Esperança é, quase antagonicamente, severo e simples. Mantém quase intacta a sua arquitetura conventual, claramente barroca. A sua igreja, de estrutura grandiosa, é um exemplar da arte da talha dourada de Évora.
Da decoração do convento, também magnífica, destacam-se a espetacular talha rococó, presente no retábulo do altar-mor e altares laterais, da segunda metade do século XVIII; treze painéis de azulejos relacionados com a vida de S. José e da Virgem Maria, desde o nascimento até à doença de S. José e sua morte nos braços de Jesus e de Maria.
O retábulo do altar-mor, onde se encontra o fabuloso trono eucarístico, está decorado por um conjunto de imagens douradas e policromadas, de grande valor artístico. Entre elas, a imagem de S. José e Santa Teresa de Ávila, padroeiros deste convento e igreja.
De todo o conjunto do Convento de São José da Esperança, destacam-se o claustro, com os seus oratórios, e a igreja. Esta tem cerca de 160 m2 e foi fundada em 1728. Apresenta uma só nave, com uma espetacular cúpula de meia laranja, e uma capela-mor bastante espaçosa. É aqui que se encontra, do lado do evangelho, o magnífico túmulo do padroeiro da igreja e cónego da Sé, António Rosado Bravo.
Encontrar o Convento de São José da Esperança

Subindo um pouco a rua com o nome de Avis também, à sua direita vai encontrar o Convento Novo, e à sua esquerda, o Jardim da Rua de Avis. Aqui pode descansar um pouco, sentado num dos bancos do jardim, ou apenas apreciar o verde das árvores que aqui se encontram. A primavera será a altura ideal para esta contemplação, claro. Continuando a subir a rua, vai chegar muito perto do centro da cidade. A partir daí é só… descobrir!